A linguagem é figura do entendimento (...). Os bons falam virtudes e
os maliciosos, maldades (...). Sabem falar os que entendem as coisas: porque das coisas
nascem as palavras e não das palavras as coisas.
O trecho citado extraído da primeira gramática da língua portuguesa (Fernão de
Oliveira, 1536), tinha, na primeira edição dessa obra, a seguinte ortografia:
A Lingoagem e figura do entendimento (...) os bos falão virtudes e os maliçiosos
maldades (...) sabe falar os q etere as cousas: porq das cousas naçe as palauras e não das palauras as cousas.
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