sexta-feira, 5 de junho de 2009

ORTOGRAFIA CORRETA

ORTOGRAFIA CORRETA

EXERCÍCIO 1
"É um bom ___________ .
Embora com _____________ mas de um modo geral, _________ tudo bem, ácidos, bases e sais.
Congela a zero graus _______________ e ferve a 100, quando a ____________ normal."
(Antônio Gedeão)
a ( ) dissolvente _ excessões _ dessolve _ centesimais _ pressão
b ( ) dissolvente _ exceções _ dissolve _ centésimais _ preção
c ( ) dissolvente _ exceções _ dissolve _ centesimais _ pressão
d ( ) dessolvente _ excessões _ dissolve _ centésimais _ preção
e ( ) dessolvente _ exceções _ dessolve _ centesimais _ pressão

(A ALTERNATIVA “C” É A CORRETA)

EXERCÍCIO 2
A alternativa que apresenta erro de grafia é:
a ( ) O policial morrera na favela, no cumprimento do seu dever.
b ( ) Apanhado em flagrante, o homem começou a suar, sem dar explicações.
c ( ) Um dos acusados resolveu, delatar os outros cúmplices.
d ( ) Sua presença não foi impecilho na realização dos meus planos.
e ( ) Por causa da infiltração, as paredes precisavam de conserto

(resposta: d)

EXERCÍCIO 3
a opção em que ocorre erro de regência nominal é:
a ( ) O plano tem de ser benéfico ao povo.
b ( ) Infelizmente, com base neste currículo, a candidata ainda não está apta para o cargo.
c ( ) Aquele que se mostra ávido à sabedoria enriquece sua alma.
d ( ) Sempre tivestes ânsia por adquirir novos conhecimentos.
e ( ) É um profissional que está sempre alheio da situação

(A resposta é a alternativa “C”)

HÍFEN

As novas normas ortográficas da língua portuguesa foram criadas visando simplificar o uso do hífen que é considerado uma das mais complexas até a publicação da Norma que passa a vigorar em 2010.

1 – Quando uma palavra composta terminar com uma vogal e a próxima iniciar com vogal, o hífen é abolido, devendo ser escrita tudo junto como no exemplo abaixo:

extraescolar
aeroespacial

2 – Quando o primeiro elemento da palavra composta terminar com uma vogal e o segundo elemento come;ar com a mesma vogal, deve-se escrever com o hífen separando-as como no exemplo abaixo:

micro-ondas
anti-inflamatório



3 – Quando o primeiro elemento de uma palavra composta terminar com vogal e o segundo elemento começar com “r” ou “s”, não se usará mais o hífen, mas duplicará a primeira letra do segundo elemento como nos exemplos abaixo:

antissemita que antes se escrevia: anti-semita.

4 – Quando o primeiro elemento de palavras compostas terminarem com “r” e o segundo elemento começar com “r” deverá ser utilizado o hífen para separar os dois elementos como no exemplo abaixo:

hiper-requintado
inter-racial





HÍFEN

Regra básica

Usa-se sempre o hífen diante de H como em:
anti-higiênico, super-homem.



Não se usa o hífen quando uma palavra em que o primeiro elemento termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente como nos exemplos abaixo:

coautor
coedição
extraescolar
infraestrutura
plurianual


antieducativo
autoaprendizagem
autoescola
semiaberto
semianalfabeto
semiesférico
semiopaco
autoestrada
autoinstrução
aeroespacial
agroindustrial
anteontem
antiaéreo


Não se usa hífen nos casos em que o primeiro elemento termina em vogal e o segundo elemento começa com consoante diferente de R ou S como nos exemplos abaixo:

semicírculo
semideus
seminovo
ultramoderno
autoproteção
coprodução
geopolítica
microcomputador
pseudoprofessor
anteprojeto
antipedagógico
autopeça


duplicação do R e S


microssistema
minissaia
multissecular
neorrealismo
neossimbolista
antissocial
biorritmo
contrarregra
contrassenso
cosseno
infrassom
semirreta
ultrarresistente
ultrassom
antirrábico
antirracismo
antirreligioso
antirrugas

DUPLA GRAFIA

DUPLA GRAFIA

A nova norma de ortografia da Língua Portuguesa permite que algumas palavras possam ser escritas com dupla grafia. Palavras que os brasileiros pronunciam com inflexão fechada e os portugueses pronunciam com inflexão aberta, em ambos os casos se permite acentuar a sílaba tônica com acento circunflexo ou agudo como nos casos abaixo:

Caratê – caraté
Crochê – croché
Fenômeno – fenómeno
Tênis – ténis

Isso não~´e dupla grafia, é cartaz mal feito.

NOVA ORTOGRAFIA PARA OS PORTUGUESES




As chamadas consoantes mudas estão abolidas da ortografia como nos casos abaixo:

Objecto
Adopção

CONCORDÂNCIA NOMINAL

CONCORDÂNCIA NOMINAL

Tomou-lhe a mão e a fronte frio.
Ocorreu nesta frase um erro de:
a ( ) concordância verbal
b ( ) regência nominal
c ( ) regência verbal
d ( ) próclise
e ( ) concordância nominal


O erro é de concordância nominal.


CRASE

Temos vários tipos de contração ou combinação na Língua Portuguesa. A contração se dá na junção de uma preposição com outra palavra.


Na combinação, as palavras não perdem nenhuma letra quando feita a união. Observe:


• Aonde (preposição a + advérbio onde)

• Ao (preposição a + artigo o)

Na contração, as palavras perdem alguma letra no momento da junção. Veja:


• da ( preposição de + artigo a)

• na (preposição em + artigo a)


Agora, há um caso de contração que gera muitas dúvidas quanto ao uso nas orações: a crase.


Crase é a junção da preposição “a” com o artigo definido “a(s)”, ou ainda da preposição “a” com as iniciais dos pronomes demonstrativos aquela(s), aquele(s), aquilo ou com o pronome relativo a qual (as quais). Graficamente, a fusão das vogais “a” é representada por um acento grave, assinalado no sentido contrário ao acento agudo: à.


Como saber se devo empregar a crase? Uma dica é substituir a crase por “ao”, caso essa preposição seja aceita sem prejuízo de sentido, então com certeza há crase.


Veja alguns exemplos: Fui à farmácia, substituindo o “à” por “ao” ficaria Fui ao supermercado. Logo, o uso da crase está correto.


Outro exemplo: Assisti à peça que está em cartaz, substituindo o “à” por “ao” ficaria Assisti ao jogo de vôlei da seleção brasileira.


É importante lembrar dos casos em que a crase é empregada, obrigatoriamente: nas expressões que indicam horas ou nas locuções à medida que, às vezes, à noite, dentre outras, e ainda na expressão “à moda”.Veja:


Exemplos: Sairei às duas horas da tarde.

À medida que o tempo passa, fico mais feliz por você estar no Brasil.

Quero uma pizza à moda italiana.

Importante: A crase não ocorre: antes de palavras masculinas; antes de verbos, de pronomes pessoais, de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino, da palavra casa quando tem significado do próprio lar, da palavra terra quando tem sentido de solo e de expressões com palavras repetidas (dia a dia).

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola



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Crase com horas - À uma hora -Marcado para as 12 horas - Até a/ à
M. T. Piacentini

Crase com horas
Na maioria absoluta dos casos coloca-se o acento indicativo de crase diante das horas, isto é, escreve-se às na indicação de determinado horário:
Os bancos abrem às 10 horas.
Às 21h30 começará a ser servido o jantar.
O enlace matrimonial se realizará às dezoito horas do dia vinte de maio.
Precisamente às 20h43min teve início o espetáculo.

À uma hora
Sabe-se que não existe crase diante de artigo indefinido, como em:
Falou a uma multidão.
Entreguei o papel a uma das secretárias.
A revisão do passado não é tarefa restrita a uma nação arrependida.
No caso de ‘uma hora’, todavia, o à precedente configura uma crase porque aí se trata não do artigo indefinido mas do numeral ‘uma’, que acompanha e determina a primeira hora como o fazem os numerais até 24 [as duas horas, as três horas etc.]. Portanto:
O eclipse da Lua poderá ser apreciado melhor à uma hora da madrugada.

Marcado para as 12 horas
Sendo a crase a fusão da preposição a com o artigo a, não se poderá acentuar o ‘as’ das horas quando se empregar outra preposição no lugar do ‘a’. São quatro as possibilidades: para, desde, após e entre. Com elas é proibido usar o ‘as’ craseado, para que não haja uma superposição de preposições. Exemplos:
A conferência foi marcada para as 10 horas da noite.
Desde as duas estou te esperando!
Não atendemos após as 18 h de sábado.
A Celesc avisa que faltará luz na Serrinha entre as 20 h e as 22h.
Reafirmando: este ‘as’ não leva crase porque é puro artigo. No último exemplo pode-se verificar mais claramente tratar-se de artigo ao se trocar ‘as 20 h’ por um horário do gênero masculino: "A Celesc avisa que faltará luz na Serrinha entre o meio-dia e as 22 h".

Até as/às 23 h
Os portões permanecerão abertos até as 23 horas.
Os portões permanecerão abertos até às 23 horas.
Embora tenhamos dito acima que a crase é proibida depois de uma preposição, é possível - embora desnecessário - usá-la junto com ‘até’ na frente da hora. Ocorre que a preposição ‘até’, excepcionalmente e por motivo de clareza, pode ser seguida da preposição ‘a’. Sendo assim, escrever até as 23 h ou até às 23 h é indiferente, porque neste caso não há o perigo de confusão com a "partícula inclusiva" (ver abaixo).

Até a / à
A partir do séc. XVII começou-se a usar as preposições ‘até’ e ‘a’ combinadas para dar maior clareza ao pensamento, uma vez que ‘até’ tem igualmente o sentido de inclusão ("mesmo, inclusive, ainda, também"). Mudança de significado pode ocorrer em frases do tipo
(1) Queimou todo o cabelo até a raiz - inclusive a raiz;
(2) Queimou todo o cabelo até à raiz - até junto à raiz.
(3) Rabiscou tudo até a porta - a porta também;
(4) Rabiscou tudo até à porta - dá a noção de limite: parou na porta.
Naturalmente nas frases 1 e 3 a ambigüidade poderia ser evitada com uma vírgula: Queimou todo o cabelo, até a raiz; Rabiscou tudo, até a porta.

Sobre a autora:
Maria Tereza de Queiroz Piacentini é catarinense, professora de Inglês e Português, revisora de textos e redatora de correspondência oficial há mais de vinte anos. Em 1989 foi responsável pela revisão gramatical da Constituição do Estado de Santa Catarina e no ano seguinte publicou artigos sobre questões vernáculas em diversos jornais. Retoma agora a publicação de colunas semanais com temas atualizados, em vista da experiência adquirida e das inúmeras consultas que lhe têm feito pessoas de todo o País depois que lançou o livro Só Vírgula - Método fácil em 20 lições (UFSCar, 1996, 164p.). Também teve publicados, em 1986, dez módulos da Instituição Técnica Programada - ITP, Português para Redação, edição esgotada.
Hompege: www.linguabrasil.com.br


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Matéria publicada em 01/11/2000 - Edição Número 15

Gramática Por Gramática Online
contato@gramaticaonline.com.br
Crase é a fusão de duas vogais idênticas. Representa-se graficamente a crase pelo acento grave.
Fomos à piscina
à artigo e preposição
Ocorrerá a crase sempre que houver um termo que exija a preposição a e outro termo que aceite o artigo a.
Para termos certeza de que o "a" aparece repetido, basta utilizarmos alguns artifícios:
I. Substituir a palavra feminina por uma masculina correspondente. Se aparecer ao ou aos diante de palavras masculinas, é porque ocorre a crase.
Exemplos:
Temos amor à arte.
(Temos amor ao estudo)
Respondi às perguntas.
(Respondi aos questionário)
II. Substituir o "a" por para ou para a. Se aparecer para a, ocorre a crase:
Exemplos:
Contarei uma estória a você.
(Contarei uma estória para você.)
Fui à Holanda
(Fui para a Holanda)
3. Substituir o verbo "ir" pelo verbo pelo verbo "voltar". Se aparecer a expressão voltar da, é porque ocorre a crase.
Exemplos:
Iremos a Curitiba.
(Voltaremos de Curitiba)
Iremos à Bahia
(Voltaremos da Bahia)
Não ocorre a Crase
a) antes de verbo
Voltamos a contemplar a lua.
b) antes de palavras masculinas
Gosto muito de andar a pé.
Passeamos a cavalo.
c) antes de pronomes de tratamento, exceção feita a senhora, senhorita e dona:
Dirigiu-se a V.Sa. com aspereza
Dirigiu-se à Sra. com aspereza.
d) antes de pronomes em geral:
Não vou a qualquer parte.
Fiz alusão a esta aluna.
e) em expressões formadas por palavras repetidas:
Estamos frente a frente
Estamos cara a cara.
f) quando o "a" vem antes de uma palavra no plural:
Não falo a pessoas estranhas.
Restrição ao crédito causa o temor a empresários.
Crase facultativa
1. Antes de nome próprio feminino:
Refiro-me à (a) Juliana.
2. Antes de pronome possessivo feminino:
Dirija-se à (a) sua fazenda.
3. Depois da preposição até:
Dirija-se até à (a) porta.
Casos particulares
1. Casa
Quando a palavra casa é empregada no sentido de lar e não vem determinada por nenhum adjunto adnominal, não ocorre a crase.
Exemplos:
Regressaram a casa para almoçar
Regressaram à casa de seus pais
2. Terra
Quando a palavra terra for utilizada para designar chão firme, não ocorre crase.
Exemplos:
Regressaram a terra depois de muitos dias.
Regressaram à terra natal.
3. Pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aqueles, aquilo.
Se o tempo que antecede um desse pronomes demonstrativos reger a preposição a, vai ocorrer a crase.
Exemplos:
Está é a nação que me refiro.
(Este é o país a que me refiro.)
Esta é a nação à qual me refiro.
(Este é o país ao qual me refiro.)
Estas são as finalidades às quais se destina o projeto.
(Estes são os objetivos aos quais se destino o projeto.)
Houve um sugestão anterior à que você deu.
(Houve um palpite anterior ao que você me deu.)
Ocorre também a crase
a) Na indicação do número de horas:
Chegamos às nove horas.
b) Na expressão à moda de, mesmo que a palavra moda venha oculta:
Usam sapatos à (moda de) Luís XV.
c) Nas expressões adverbiais femininas, exceto às de instrumento:
Chegou à tarde (tempo).
Falou à vontade (modo).
d) Nas locuções conjuntivas e prepositivas; à medida que, à força de...
OBSERVAÇÕES: Lembre-se que:
Há - indica tempo passado.
Moramos aqui há seis anos
A - indica tempo futuro e distância.
Daqui a dois meses, irei à fazenda.
Moro a três quarteirões da escola.

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Segunda-feira, 20 de Abril de 2009
CRASE ANTES DE HORAS
Na maioria das vezes, há crase no "a" que precede horas:

Os supermercados abrem às 7h.
O jogo será à 1h da madrugada.
À 0h do dia 1.º de janeiro, começará a queima de fogos.

Em cinco casos, porém, não há crase nesse "a" que acompanha horas: quando antes dele há as preposições "até", "após", "desde", "entre" e "para". Veja:

Os ingressos serão vendidos até as 18h.
Os portões serão fechados após as 7h30.
O consumo de álcool está liberado desde a 0h de segunda-feira.
Há uma lei que proíbe a prática esportiva na praia entre as 8h e as 16h.
A sessão estava marcada para as 20h.

Regra prática – Substitua a hora por "meio-dia": se der "ao meio-dia", há crase; se não der, esqueça a crase.

Observe: A transmissão começa às 6h30, com crase, porque A transmissão começa ao meio-dia.

Mas: O erro foi identificado pela reportagem após as 19h de ontem, sem crase, porque O erro foi identificado pela reportagem após o meio-dia de ontem.
Postado por Laércio Lutibergue às 05:57

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http://www.ufv.br/tutoria/portugues/crase.htm


A crase. S.f. 1. Gram. Contração ou fusão de duas vogais em uma só: à (aa); ler (leer); dor (door). 2. Restr. A contração de dois aa. V. contração (4). 3. Designação vulgar do acento indicativo de certos casos de crase: Em vou à praia, o a deve ter crase. (...)
Novo dicionário básico da língua portuguesa - Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
De forma genérica, podemos dizer que a crase se caracteriza pela junção da preposição (a) com o artigo (a) ou um pronome demonstrativo (a, aquele, aquela). Simples, não? Talvez nem tanto... Esta página se propõe a mostrar como as aulas no ginásio acabam sendo soterradas pelos vícios que adquirimos no dia-a-dia. Uma delas é chamar o acento grave de crase, sendo que a crase é a contração e o acento grave é o sinal que evidencia a existência da crase (notem que até o Aurélio erra...). Mas um erro que está se tornando epidemia é o uso de acento grave em situações que não o justificam. Abaixo são listadas algumas frases encontradas no cotidiano em que usou-se o acento grave. Você saberia dizer quantas frases estão corretas?
· Entregamos à domicílio.
· Vendas à prazo com planos especiais.
· 15 sabores à escolher.
· Prestações à perder de vista.

..........Fácil? Então, quantas das frases acima estão corretas?

.....Entregamos à domicílio

É fácil ver que Domicílio, enquanto substantivo masculino, não pode ter um artigo feminino a, e portanto não leva acento grave. Quero aqui ressaltar um outro erro: o verbo entregar significa levar alguma coisa a alguém em algum lugar. Nesse contexto, domicílio não é o objeto indireto (a alguém) e sim o adjunto adverbial de lugar. Portando não entregamos a Domicílio, e sim no domicílio.
.............Vendas à prazo
É fácil ver que prazo, enquanto substantivo masculino, não pode ter um artigo feminino a, e portanto não leva acento grave. Para formação de crase com um substantivo masculino, só com o uso do pronome aquele, mas no caso de artigo, como pede o artigo o, ficaria: vendas ao prazo.
..................à escolher
Escolher é um verbo e como tal não pede artigo, a não ser que esteja na sua forma substantivada. Mas nesse caso, um verbo substantivado sempre vai para o masculino, e portanto pediria artigo o. O escolher é uma árdua tarefa
à perder de vista
Perder é um verbo e como tal não pede artigo, a não ser que esteja na sua forma substantivada. Mas nesse caso, um verbo substantivado sempre vai para o masculino, e portanto pediria artigo o.





O TEXTO ABAIXO FOI EXTRAÍDO DA GRAMÁTICA DE PASQUALE CIPRO NETO


COMPLEMENTO: O USO DO ACENTO INDICADOR DE CRASE
Crase é palavra de origem grega e significa "mistura", "fusão". Nos estudos de língua
portuguesa, e o nome que se dá à fusão de duas vogais idênticas. Tem particular
importância a crase da preposição a com o artigo feminino a(s), com o pronome
demonstrativo a(s), com o a inicial dos pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo e com o a
do relativo a qual (as quais). Em todos esses casos, a fusão das vogais idênticas é
assinalada na escrita por um acento grave. O uso apropriado do acento grave, ou acento
indicador de crase, depende essencialmente da compreensão desse fenômeno. Aprender
a colocar o acento consiste em aprender a verificar a ocorrência simultânea de uma
preposição e um artigo ou pronome.
Verificar a existência de uma preposição é, antes de mais nada, aplicar os
conhecimentos de regência verbal e nominal que você acaba de obter. Observe:
Conheço a diretora.
Refiro-me à diretora.
No primeiro caso, o verbo é transitivo direto (conhecer algo ou alguém), portanto não
existe preposição e não pode ocorrer crase. No segundo caso, o verbo é transitivo
indireto (referir-se a algo ou a alguém) e rege a preposição a, portanto a crase é possível,
desde que o termo seguinte seja feminino e admita o artigo feminino a ou um dos
pronomes já especificados.
Para verificar a existência de um artigo feminino ou de um pronome demonstrativo após
uma preposição a, podem-se utilizar dois expedientes práticos. O primeiro deles
consiste em colocar um termo masculino de mesma natureza no lugar do termo
feminino a respeito do qual se tem dúvida. Se surgir a forma ao, ocorrerá crase antes do
termo feminino. Observe:
Conheço o diretor. /Conheço a diretora.
Refiro-me ao diretor. /Refiro-me à diretora.
Prefiro o quadro da direita ao da esquerda. /Prefiro a tela da direita à da esquerda.
O outro recurso prático é substituir o termo regente da preposição a por um que reja
outra preposição (de, em, por). Se essas preposições não se contraírem com o artigo, ou
seja, se não surgirem as formas da(s), na(s) ou pela(s), não haverá crase. Observe:
Refiro-me a você. - Gosto de você. Penso em você. Apaixonei-me por você.
Começou a gritar. - Gosta de gritar. Insiste em gotar. Optou por gritar.
Tome muito cuidado com esses "macetes". Não se esqueça de que é preciso olhar para
os dois lados. Não basta provar que existe a preposição a, ou que existe o artigo a. E
preciso provar que existem os dois.
Você vai ver agora alguns casos em que são comuns as dúvidas relativas ao emprego do
acento indicador de crase. Note que o que vem a seguir consiste na aplicação prática dos
conceitos e dos expedientes estudados.
A crase obviamente não ocorre diante de palavras que não podem ser precedidas de
artigo feminino. É o caso:
dos substantivos masculinos:
Tenho um fogão a gás. Não compro a prazo. Fui a pé. Assisti a jogos memoráveis.
Dos verbos:
Disponho-me a colaborar. Cheguei a insistir.
Começou a chorar. Pôs-se a gritar.
e da maioria dos pronomes:
Mostre a ela. Parabéns a você.
Disse a mim. Refiro-me a Vossa Excelência.
Isso não interessa a ninguém.
a nenhuma pessoa aqui presente.
a qualquer um de nós.
Quero falar a todos.
a poucas pessoas.
a alguns amigos.
a essas poucas pessoas.
a qualquer pessoa.
Os poucos casos de pronomes que admitem artigo podem ser facilmente detectados pela
aplicação dos métodos descritos há pouco:
Estou-me referindo à mesma pessoa. (ao mesmo homem) à própria Luisa. (ao próprio
Luís)
Informe o preço à senhora Sílvia. (ao senhor Sílvio)
Como você já viu no capítulo destinado aos pronomes, antes dos possessivos, o artigo
definido é optativo. Portanto, se o termo antecedente reger a preposição a, o acento
grave será optativo:
Refiro-me a minha velha amiga. /Refiro-me a meu velho amigo. Refiro-me à minha
velha amiga. /Refiro-me ao meu velho amigo.
de palavras femininas no plural precedidas de um a:
A pesquisa não se refere a mulheres casadas.
O prêmio só foi concedido a cantoras estrangeiras.
É um assunto relativo a jornalistas especializadas.
Nesses casos, o a é preposição, e os substantivos estão sendo usados em sentido
genérico. Quando são usados em sentido específico, passam a ser precedidos do artigo
as; ocorrera, então, a crase. Compare as frases seguintes:
O estudo não se aplica a pessoas de índole nervosa.
O estudo não se aplica às pessoas de que estávamos falando.
Você está se referindo a secretárias?
Você está se referindo às secretárias desta empresa?
Com as expressões adverbiais de lugar formadas por nomes de cidades, países, estados,
deve-se fazer a verificação da ocorrência da crase por meio da troca do termo regente:
Vou à Bahia. Vim da Bahia. /Estou na Bahia.
Vou à Itália. - Vim da Itália. /Estou na Itália.
Vou a Florença. - Vim de Florença. /Estou em Florença.
Vou à deslumbrante Florença. - Vim da deslumbrante Florença. / Estou na deslumbrante
Florença.
Tome cuidado! Não se esqueça de verificar os dois lados. Não basta constatar que surge
da ou na antes de Itália, por exemplo. Isso não é garantia de acento indicador de crase; é
garantia apenas de que existe artigo antes de Itália. Para que ocorra crase, é preciso que
o termo anterior peça a preposição a. No caso de "Visitei a Itália", por exemplo, não há
crase, já que visitar é verbo transitivo direto.
Observe com atenção o comportamento das palavras casa e terra nestas expressões:
Cheguei a casa. - Venho de casa. /Estou em casa. (casa designa a residência de quem
fala ou escreve)
Cheguei à casa do diretor. - Venho da casa do diretor. /Estou na casa do diretor. A
tripulação do cargueiro desceu a terra. - A tripulação do cargueiro está em terra.
(terra se opõe à noção de "estar em alto-mar")
A aeromoça chegou à terra de seus pais. - A aeromoça está na terra de seus pais.
O acento indicador de crase é usado nas expressões adverbiais, nas locuções
prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas:
à tarde, à chave, à noite,
à escuta, à direita, à deriva,
às claras, às avessas, às escondidas
às moscas, à toa, à revelia
à beça, à luz, à esquerda
à larga, às vezes, às ordens
às ocultas, às turras,à beira de
à sombra de, à exceção de , à força de
à frente de, à imitação de, à procura de,
à semelhança de, à proporção que, à medida que
Incluem-se nessas expressões as indicações de horas especificadas:
à meia-noite às duas horas
à uma hora às três e quarenta
Não confunda com as indicações não especificadas:
Isso acontece a qualquer hora.
Estarei lá daqui a uma hora.
.
Merece destaque a expressão à moda de, que pode estar subentendida:
Pedimos uma pizza à moda da casa.
Atrevia-se a escrever à (moda de) Drummond.
Pedimos arroz à (moda) grega.
A expressão adverbial que indica as horas recebe acento indicador de crase: "das 8 às 10
da manhã".
Não ocorre crase nas expressões formadas por palavras femininas repetidas:
cara a cara
gota a gota
face a face
frente a frente
É fácil perceber por quê. Basta usar expressões formadas por palavras masculinas:
corpo a corpo
lado a lado
passo a passo
dia a dia
A crase é facultativa diante dos nomes próprios femininos e após a preposição até que
antecede substantivos femininos, desde que o termo antecedente reja preposição a:


Enviei as flores a Sílvia. / Enviei as flores a Pedro.
À Sílvia. ao Pedro.
Vou até a escola. / Vou até o colégio.
à escola. ao colégio.
Fui até as últimas conseqüências. /Fui até os últimos motivos.
às últimas conseqüências. aos últimos motivos.
A crase não ocorrerá se o nome de pessoa for usado em situação formal, ou se se tratar
de personalidade pública. Nesses casos, não se usa artigo:
Envie a proposta a Sílvia de Araújo. /Envie a proposta a Sílvio de Araújo.
Fez referências elogiosas a Clarice Lispector. /Fez referências elogiosas a Machado de
Assis.
















A ocorrência da crase com os pronomes aquele(s), aquela(s) e aquilo depende apenas da
verificação da presença da preposição que antecede esses pronomes:
Veja aquele monumento. aquela praça. aquilo.
ver é transitivo direto:
não há preposição
Refiro-me àquele jardim.
referir-se é transitivo indireto
àquela praça. e rege a preposição a àquilo.
A crase com o demonstrativo a(s) é detectável pelo expediente da substituição do termo
regido feminino por um termo regido masculino:
Perguntarei à que chegar primeiro. / Perguntarei ao que chegar primeiro.
Sua proposta é semelhante à dele. /Seu projeto é semelhante ao dele.
O mesmo expediente deve ser usado para detectar a crase com os pronomes a qual e as
quais:
A professora à qual devo meu aprendizado já se aposentou. / O professor ao qual devo
meu aprendizado já se aposentou.
Muitas das alunas às quais ele dedicou seus estudos estiveram presentes à homenagem
de ontem. /Muitos dos alunos aos quais ele dedicou seus estudos estiveram presentes à
homenagem de ontem.
ATIVIDADES
1. Coloque o acento indicador de crase quando for necessário.
a) Comunique nossos preços as empresas interessadas.
b) Envie dinheiro a estas instituições beneficentes.
c) Nunca disse nada a respeito disso.
d) Sempre evitei comprar a crédito.
e) O governador nada pode fazer a curto prazo.
f) Não nego minha contribuição a cultura brasileira.
g) O atendimento a pacientes conveniados está suspenso.
h) Não há mais nada a fazer.
i) Direi a vocês o que sei.
j) Diga a Sua Excelência que não tenho nada a acrescentar as palavras que já disse.
2 Este exercício é semelhante ao anterior.
a) Transmita a cada um dos presentes as instruções necessárias a continuidade da
sessão.
b) Não vou a festas, não assisto a novelas e não aspiro a grandes posses. Estou fora de
moda.
c) Diga as pessoas que me procurarem que tive de sair.
d) Vamos a sua casa ou a minha?
e) Vamos a Bahia ou a Santa Catarina nas próximas férias?
f) Fui a Europa e depois a Ásia.
g) Fui a Teresina e depois a Fortaleza.
h) Fui a Natal das praias inesquecíveis.
i) Finalmente, chegamos a Florianópolis das quarenta e duas praias.
j) Cheguei a casa tarde da noite ontem.
l) Os pescadores queriam chegar a terra antes do entardecer.
m) Fui a velha casa onde passei minha infância.
n) Preciso ir a terra dos meus antepassados.
3. Este exercício é semelhante ao anterior.
a) Por que trazer a baila sempre as mesmas desavenças?
b) Dizem a boca pequena que ele recusou a proposta.
c) Vivo a cata de inspiração.
d) A noite, é preciso ficar a espreita.
e) Vire a esquerda depois da praça.
f) A vítima levara vários tiros a queima-roupa.
g) Tente se manter a tona.
h) Vários policiais a paisana observavam a manifestação a procura dos lideres do
movimento.
i) A loja estava as moscas quando chegamos, as quatro horas.
j) Em Roma, Londres ou Lisboa, é possível sair a rua a meia-noite.
l) A proporção que se aproxima o fim do mês, a situação se agrava.
m) Fique a vontade. Terá tudo de que precisa a mão.
n) Traga um belo filé a parmiggiana.
o) Não é fácil jogar a moda da seleção holandesa de 1974.
4. Este exercício é semelhante ao anterior.
a) Prefiro isto aquilo.
b) Entregue tudo aquele homem.
c) Transmita aquelas pessoas os meus cumprimentos.
d) A mulher a que fiz referência não esteve presente a reunião.
e) A mulher a qual fiz referência não esteve presente a cerimônia.
f) A cantora a cuja voz sempre me refiro estará entre nós neste ano.
g) Disse a candidata da direita que estava aprovada; a da esquerda disse que terá nova
oportunidade no próximo concurso.
h) Esta camisa é idêntica a que ganhei ontem.
5. Explique a diferença de sentido entre as frases seguintes.
a) Chegou à noite.
Chegou a noite.
b)Saiu à francesa.
Saiu a francesa.
c) Parecia agradável à primeira vista.
Parecia agradável a primeira vista.
d) As vencedoras enviaram felicitações.
As vencedoras enviaram felicitações.
e) À indústria nacional prejudicou o acordo.
A indústria nacional prejudicou o acordo.
f) Fez seu trabalho à máquina.
Fez seu trabalho a máquina.
g) Permanece à distância.
Permanece a distância.





CRASE

Formas corretas de empregar crase:

1 - Os candidatos estavam à espera de uma vaga.
2 - Àquele jornalista é atribuída a melhor versão do fato.
3 - Já passei por uma situação análoga à que você está vivendo atualmente.
4 - Suas previsões não deixaram de ter razão, pois à uma hora da madrugada é um perigo andar a pé, sozinho

VÍRGULA

http://www.youtube.com/watch?v=JxJrS6augu0


VÍRGULA

A vírgula foi empregada incorretamente na alternativa:
a ( ) "Deus é contra a guerra, mas fica do lado de quem atira bem."(Voltarie)
b ( ) "Se você quer que as pessoas pensem que você é muito inteligente, simplesmente concorde com elas." (Provérbio judaico)
c ( ) "De qualquer maneira, case-se; se conseguir, uma boa esposa você será feliz; se arranjar uma esposa ruim você se, tornará um filósofo." (Sócrates)
d ( ) "No tronco mais verde, que no prado houvesse, Amor me mandou seu nome escrevesse." (Tomás Antônio Gonzaga)
e ( ) "Mais longe, derramados pelo vale, viam-se o monjolo, a bolandeira, o moinho, a serraria, tocados pela água de um ribeiro que serpejava rumorejando entre as margens pedregosas." (José de Alencar)

(A resposta certa é a alternativa “C”)

VÍRGULA

A vírgula foi empregada incorretamente na alternativa:
a ( ) "Deus é contra a guerra, mas fica do lado de quem atira bem."(Voltarie)
b ( ) "Se você quer que as pessoas pensem que você é muito inteligente, simplesmente concorde com elas." (Provérbio judaico)
c ( ) "De qualquer maneira, case-se; se conseguir, uma boa esposa você será feliz; se arranjar uma esposa ruim você se, tornará um filósofo." (Sócrates)
d ( ) "No tronco mais verde, que no prado houvesse, Amor me mandou seu nome escrevesse." (Tomás Antônio Gonzaga)
e ( ) "Mais longe, derramados pelo vale, viam-se o monjolo, a bolandeira, o moinho, a serraria, tocados pela água de um ribeiro que serpejava rumorejando entre as margens pedregosas." (José de Alencar)

(A resposta certa é a alternativa “C”)



mudando a vírgula de posição, muda-se o sentido do texto.

CONJUGAÇÃO VERBAL


CONJUGAÇÃO VERBAL

EXERCÍCIO 1
a ( ) Se pores tudo em ordem, ficarei satisfeito.
b ( ) O superior interveio na discussão, evitando a briga.
c ( ) Não se premiam os fracos que só obteram derrotas.
d ( ) Se a testemunha depor favoravelmente, o réu será absolvido.
e ( ) Disse ser falsas aquelas assinaturas.

QUANTO A CONJUGAÇÃO VERBAL SOMENTE A ALTERNATIVA B ESTÁ CORRETA

EXERCÍCIO 2
"Meu pai montava a cavalo, _________ para o campo.
Minha mãe ficava sentada _________ .
Meu irmão pequeno ________ ."
(Carlos Drummond de Andrade)
a ( ) ia _ cozendo _ dormia
b ( ) vai _ cosendo _ dorme
c ( ) vai _ cosendo _ dormia
d ( ) ia _ cozendo _ dorme
e ( ) ia _ cosendo _ dormia

QUANTO A CONJUGAÇÃO VERBAL SOMENTE A ALTERNATIVA “E” ESTÁ CORRETA.

EXERCÍCIO 3
"Mas ____________ que, por bela e por galharda,
Posto que os Anjos nunca __________ pesares,
___________ Anjo, que me __________ e me __________ ."
(Gregório de Matos)
a ( ) veja _ daram _ sois _ tenta _ guarde
b ( ) vejo _ dão _ sois _ tenta _ guarda
c ( ) vejo _ dão _ somos _ tenta _ guarda
d ( ) veja _ dão _ somos _ tente _ guarde
e ( ) vejo _ dêem _ sois _ tente _ guarde
QUANTO A CONJUGAÇÃO VERBAL SOMENTE A ALTERNATIVA “B” ESTÁ CORRETA

PRONOMES

"O nosso símbolo de versatilidade põe todos os outros no bolso."(Isto É _ 16/9/98)

Morfologicamente as palavras grifadas são pronomes indefinidos.

OBJETO DIRETO

Na frase:

“Os jardins de corais do litoral da Flórida (EUA) estão estressados. Esse foi o diagnóstico feito por biólogos marinhos depois de analisarem pequenas manchas brancas que estão infestando as formações de corais de todas as cores. Essas manchas, causadas por bactérias, são sintomas de stress.” (Isto É _ 16/9/98)

Com base no texto podemos constatar que o objeto direto do verbo analisar é pequenas manchas brancas.

ORAÇÕES SUBORDINADAS

"Embora não haja uma data fechada, a Microsoft deve desovar em abril o Windows 98, sistema operacional que aposentará os 120 milhões de cópias do Win95." (Isto É _ 4/3/98)
A oração subordinada destacada é : ADVERBIAL CONCESSIVA.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

ACENTUAÇÃO

O estudo que se segue abaixo é baseado no NOVO GUIA DE REFORMA ORTOGRÁFICA DO DIUGLAS TUFANO PUBLICADO PELA DA EDITORA MELHORAMENTOS.


Não se acentuam mais as palavras homógrafas que se diferenciava pelo acento como nos exemplos abaixo:

Ele pára o carro. Ele para o carro.
Ele foi ao pólo norte. Ele foi ao polo norte.
Ele gosta de jogar pólo. Ele gosta de jogar pólo.
Esse gato tem pêlos brancos. Esse gato tem pelos brancos.
Comi uma pêra. Comi uma pera.

A única exceção a esta regra é a conjugação do verbo poder, onde:

Pôde é a forma do passado
do verbo poder (pretérito perfeito do
indicativo), na 3a pessoa do singular.
Pode é a forma do presente do indicativo,
na 3a pessoa do singular.

Continua sendo usado os acentos para diferenciar o singular do plural nos verbo ter, vir, manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir.

Ele tem dois sítios. / Eles têm dois sítios.

Ele vem de Santos. / Eles vêm de Santos

Ele mantém a mesma política. / Eles mantêm as mesmas políticas.

Ele detém o poder. / Eles detêm o poder

Ele intervém em todas as situações. / Eles intervêm em todas as situações.

Também continua sendo acentuada a conjugação do verbo poder em:

Pôr para diferenciar da preposição POR.
Ex: Vou pôr o livro na mesa, que foi feita por mim.


Palavras que antes se acentuavam assim:

abençôo
crêem (verbo crer)
dêem (verbo dar)
dôo (verbo doar)
enjôo
lêem (verbo ler)


Passaram a ser escritas sem o acento na conjugação dos verbos ficando como segue abaixo:

abençoo
creem
deem
doo
enjoo
leem
magôo (verbo magoar) magoo
perdôo (verbo perdoar) perdoo
povôo (verbo povoar) povoo
vêem (verbo ver) veem
vôos voos
zôo zoo




As novas regras de acentuação em vigor no século XXI excluem as acentuações nos DITONGOS ABERTOS (ÉI e ÓI) e nas palavras PAROXÍTONAS.

Alcalóide - alcaloide
alcatéia - alcateia
andróide - androide
apóia (verbo apoiar) - apoia
apóio (verbo apoiar) - apoio
asteróide - asteroide
bóia - boia alcalóide alcaloide
alcatéia alcateia
andróide androide
apóia (verbo apoiar) apoia
apóio (verbo apoiar) apoio
asteróide asteroide
bóia - boia
celulóide - celuloide
clarabóia - claraboia
colméia - colmeia
Coréia - Coreia alcalóide alcaloide
debilóide - debiloide
epopéia - epopeia
estóico - estoico
estréia - estreia
estréio - (verbo estrear) estreio
geléia - geleia
heróico - heroico
idéia - ideia
jibóia - jiboia
jóia - joia
odisséia - odisseia
paranóia - paranoia
paranóico - paranoico
platéia - plateia
tramóia - tramoia

A regra acima se refere somente as paroxítonas e não as palavras oxítonas, assim permanecem as palavras oxítonas acentuadas como anteriormente as novas regras ortográficas tais como:

- eis, éu, éus, óis, oi, e óis que são usadas nas palavras:
papéis, herói, heróis, troféu e troféus.

Outra mudança nas regras de acentuação nas paroxítonas é que não se acentua mais a vogal tônica após um ditongo como o U e o I nos exemplos abaixo:
Bocaiúva que agora fica bocaiúva.
Feiúra que agora fica feiúra.

Se a palavra for oxítona e o U e o I ficarem no final continuam sendo acentuadas como no caso de Piauí e Tuiuiú.

terça-feira, 2 de junho de 2009

ACORDO ORTOGRÁFICO

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, foi assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, pelos seguintes países: Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste. No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo no54, de 18 de abril de 1995.





Este acordo visa unificar a língua portuguesa no mundo no que tange a ortografia e não afeta nada com relação à pronúncia, portanto a pronúncia continuará com as mesmas características regionais de sotaques e acentuais fonéticas.




O Ministério da Educação publicou em Resolução que a partir de 2010 os livros comprados pelo MEC devem estar de acordo com as novas normas de ortografias, e a mesma Resolução autorizou as Editoras a partir de 2009 fazerem as devidas adaptações.

ALFABETO

O ALFABETO

O estudo que se segue abaixo é baseado no NOVO GUIA DE REFORMA ORTOGRÁFICA DO DIUGLAS TUFANO PUBLICADO PELA DA EDITORA MELHORAMENTOS.

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

O alfabeto português volta a ter as letras K, W, e Y reintegrada no seu sistema alfabético, após ser abolida por um certo tempo, contudo o K, W e Y sempre foram usados nas abreviações das unidades de medidas como:
km (quilômetro), kg (quilograma),W (watt);




Além de sempre ter sido usada na grafia de palavras e nomes estrangeiros como:

show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang,William, kaiser, Kafka, kafkiano

TREMA

O estudo que se segue abaixo é baseado no NOVO GUIA DE REFORMA ORTOGRÁFICA DO DOUGLAS TUFANO PUBLICADO PELA DA EDITORA MELHORAMENTOS.




Na prática 99% da população brasileira já não vinha usando o trema na língua escrita nos grupos: GUE, GUI, QUE, QUI. Agora é oficial, não precisamos mais usar o trema como nos exemplos abaixo:


Agüentar - aguentar
argüir - arguir
bilíngüe - bilíngue
cinqüenta - cinquenta
delinqüente - delinquente
eloqüente - eloquente
ensangüentado - ensanguentado
eqüestre - equestre
freqüente - frequente
lingüeta - lingueta
lingüiça - linguiça
qüinqüênio - quinquênio
sagüi - sagui
seqüência - sequência
seqüestro - sequestro
tranqüilo - tranquilo

Obs: O trema permanece sempre aplicado nas palavras estrangeiras como: Müller, mülleriano.