ACENTUAÇÃO DAS PALAVRAS
Marcos Bagno em um trecho diz:
"As pessoas que dizem Cráudia, praca, pranta pertencem a uma classe social desprestigiada, marginalizada, que não tem acesso à educação formal e aos bens culturais da elite, e por isso a língua que elas falam sofre o mesmo preconceito que pesa sobre elas mesmas, ou seja, sua língua é considerada ‘feia’, ‘pobre’,‘carente’, quando na verdade é apenas diferente da língua falada na escola" (p.39).
MARCOS BAGNO
Não concordo com o autor de que se trata de marginalização. É verdade que a maioria das pessoas que falam errado são pessoas de baixo poder aquisitivo, que tiveram pouco acesso a escola e a educação. Ao meu vê as pessoas que falam errado, possui uma linguagem verdadeiramente feia, pobre e carente.Isso não quer dizer que devemos menosprezar estas pessoas, mas quem fala "Cráudia, praca, pranta" com certeza não tem a formação educacional da elite e percebe-se que não possuem doutorado pela PUC..
O regionalismo da língua cria umas distinções linguísticas no Brasil, são os "sotaques regionais" de maneira que podemos citar alguns mais detacados como: paulista, carioca, mineiro, nordestino, e gaúcho. Essas diferenças servem para uma "gozação" que muitas vezes são preconceituosas, talves aqui tenha um "que" de preconceito. Em São Paulo ninguém quer dá emprego em um shopping para uma vendedora que fale com sotaque arrastado e forte do agreste nordestino. Neste ponto acho que existe preconceito.
Eu porém concordo com o professor MARCOS BAGNO, entendi a dinâmica dele e estou totalmente de acordo. Apesar de que muita gente fala "Craudia,..." por problema na fala e deve ser tratada. Mesmo esse tipo de falante é bombardeado pelo preconceito, nossa se são!!!
ResponderExcluir